Esses são os dois principais argumentos usados pelos protestantes para não batizar os recém-nascidos.
“Não batizamos os recém-nascidos que não têm pecado algum...”.
“Não batizamos os recém-nascidos que não têm pecado algum...”.
"Não batizamos os recém-nascidos porque eles não podem crer.."
Então, por que nós Católicos batizamos os recém-nascidos?
Vejamos o que diz a bíblia:
- Pois TODOS PECARAM e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3,23).
Se todos nós nascemos com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado
original, também as crianças precisam do novo nascimento no Batismo. A igreja e os pais privariam então os recém-nascidos da graça inestimável de torna-se filho de Deus se não lhe conferissem o Batismo
pouco depois do nascimento. Essa prática corresponde também à sua função de
alimentar a vida que Deus confiou a eles.
Como
explicar a frase: “Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será
condenado”?
(Marcos 16,16)
Nesta
passagem, os protestantes só observam a primeira parte.
Quando se argumenta que o recém-nascido não crê, porque não entende nada, deveria
também considerar a segunda parte do texto: “Quem não crer será condenado!”. Se seguirmos esse raciocínio, todos os recém-nascidos serão condenadas, pois eles não têm
nenhuma condição de crer.
De que forma então ele poderá ser batizado?
A fé não é produto
da mente humana, de gente grande; “A fé é dom de Deus” (Efésios 2,8).
E, sendo a
fé dom de Deus, não é somente individual, mas também comunitária. A fé
manifesta também, na família, no lar, onde o recém-nascido participa da fé paternal e
material, como participa do seu afeto, do seu carinho e do seu amor. Ora, essa
participação da fé já é um pressuposto para que o recém-nascido venha receber validamente
o batismo.
“Porque o marido descrente é santificado pela mulher”. “E
a mulher descrente é santificada pelo marido; doutra sorte os vossos filhos
seriam imundos: Mas agora são santos”, isto é, são crentes junto, com os pais
(1Cor 7,14).
Definitivamente, os pais que vivem a fé apoiam biblicamente os
filhos para a válida recepção do batismo.
"Contudo, tu me tiraste do ventre; tu me preservaste,
estando eu ainda aos seios de minha mãe. Sobre ti fui lançado desde a madre; tu
és o meu Deus desde o ventre da minha mãe." (Sl 22,9-10).
Também é preciso dizer que os primeiros protestantes (Luteranos, Presbiterianos, Calvinista
e Anglicanos), guardam até hoje o batismo de recém-nascidos.
A Tradição da Igreja sempre entendeu que devemos também batizar os recém-nascidos.
"Estais firmes, irmãos e conservai as tradições que aprendestes ou de viva voz ou por cartas..."
( II Tes 2,15 );
"que vos aparteis de todos os que andam em desordens e não segundo a tradição que receberam de nós" (II Tes 3,6);
"que vos aparteis de todos os que andam em desordens e não segundo a tradição que receberam de nós" (II Tes 3,6);
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