quarta-feira, 27 de julho de 2011

Imagens: Proibições absolutas e proibições relativas

Há dois tipos de proibições: as proibições absolutas e as proibições relativas.


Imagine você, prezado protestante, um professor irritado com sua classe barulhenta, que lhes grita: 'Proibo que abram a boca'. 

A seguir, ele chama um dos alunos para pedir-lhe a lição, numa chamada oral. Ele pergunta uma coisa ao Zezinho, que nada responde. Pergunta outra, Zezinho mantem-se absolutamente de boca fechada. Pergunta pela terceira vez, e Zezinho fica absolutamente silencioso. O professor lhe dá nota zero.

A seguir, o professor surpreende um outro aluno comendo um sanduiche. Irritado de novo, diz que doravante proibe que comam. 
Terminadas as aulas, Zezinho vai para casa e recusa comer e falar: mantém-se de boca fechada. A mãe insiste e Zezinho se mantém inamovível; a boca dele não abre. Afinal explica por escrito porque não fala e não come: o professor proibira comer e falar. Por isso tirou zero na lição oral e recusa comer qualquer coisa.




Evidentemente, Zezinho é pouco entendedor... O professor 'proibira abrir a boca em classe', no sentido que proibia conversar, mas não repetir a lição oralmente. Ele proibira comer durante a aula, mas não em casa. As proibições do professor eram de caráter relativo, e não absoluto. O professor não dissera nenhuma contradição. Falta de inteligência indicava Zezinho ao entender proibições para a classe, durante a aula, como proibições absolutas, válidas para sempre e em todas as circunstâncias.

Da mesma forma, se Deus proibiu fazer imagens e, depois, por diversas vezes, mandou fazer imagens, como em Deus não pode haver contradição, segue-se que a proibição de fazer imagens é relativa e não absoluta.

Deus proibiu fazer imagens para adoração. Deus proibiu fazer ídolos, e não fazer imagens. 

Por isso a Igreja, que compreende e aceita tudo o que Deus disse na Sagrada Escritura e que não isola uma frase de outra, mas a todas harmoniza, a Igreja sempre permitiu o uso de imagens e sua veneração, mas nunca a sua adoração. 

Aliás, qualquer protestante, na prática diária, desobedece o que eles dizem ser a verdadeira interpretação do primeiro mandamento, porque tiram fotografias de si e de seus parentes, guardam-nas e, se têm carinho por uma pessoa, beijam sua foto.

Se eles cressem mesmo que é proibido fazer imagens, nunca poderiam tirar fotos de nada. E nem ter espelhos em casa, porque em cada espelho se formam imagens. Nem poderiam ter filhos, porque cada homem é feito à imagem de Deus.

Um comentário:

  1. Carlos..
    o blog esta de parabens..
    Comentário excelente e com uma explição otima..
    Achei muito joia

    Abraços

    Walmir Junior

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