quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Converter a cruz em caminho de amor

"Esvaziou-se a si mesmo, e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana. E, achado em figura de homem, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fil 2, 7-8)

A cruz é difícil, e não pode deixar de ser assim, mas só é insuportável quando a vemos desde o nosso egoísmo e não a partir dos olhos daquele que pendeu nela primeiro por amor a cada um de nós.

Deus se fez um de nós, caminhou neste mundo e carregou sobre os seus ombros uma cruz que era nossa. Como dise ninguém gosta da cruz, e talvez poderíamos pensar que ninguém a merece, sobre tudo num mundo como o nosso que perdeu o sentido do certo, do errado, do amor e do pecado. A nossa experiência, porém é que não somos anjinhos que caminham neste mundo. Não somos maus, mas devemos reconhecer que falhamos e pecamos e que deveríamos reparar pelas nossas faltas. Mas não podemos esquecer que Cristo já carregou a cruz na nossa frente e que os seus sofrimentos dão sentido e valor ao nosso sofrimento.

A cruz nunca vai ser uma perspectiva atraente, mas não a carregamos sozinhos. Deus caminha à nossa frente. Ele já carregou a sua cruz por nós e pede que carreguemos o pequeno fardo que nos compete, pois Ele já os aliviou. Fugir da cruz não é uma perspectiva possível, precisaríamos deixar de ser humanos para poder escapar. O segredo não está em fugir, mas em converter a cruz em caminho de amor.

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