quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Doença Dominical

O grande pecado nos tempos que correm é a violação da santidade do domingo. Há cristãos que chegaram ao estado absurdo, de ficar em paz com sua consciência, não participando da santa Missa de domingo. Digo para vocês: quem chegou a este estágio, que se cuide: o atestado de sua morte espiritual já foi emitido por Jesus, o Médico Celeste. Ai de quem recebe este atestado!
Pelo mundo inteiro a Nossa Senhora tem dito que: “cometem-se mais pecados nos domingos do que nos outros dias da semana”. E isso é verdade! E grande parte deles acontece devido à falta da Missa de preceito, e da comunhão em estado de graça. Há também os inumeráveis sacrilégios cometidos pelos que comungam em pecado grave.



Sem Missa e sem obras de caridade no Dia do Senhor, acaso alguém que se diga católico pode ficar com a sua consciência tranqüila? Se Deus fosse ouvir os falsos queixumes de enfermidades, para o não comparecimento às igrejas aos domingos, não caberiam nos hospitais os simuladores.


Chamamos a isso: doença dominical!

Eis aqui listados SEIS tipos de pessoas propensas a contrair esta terrível doença! Falamos dos que alegam mais ou menos assim:


1º - Eu rezo do meu jeito e Deus me entende!
       O mentiroso: De fato este não reza é nunca!
2º - O padre é muito mais pecador que eu!
       O cínico: Bota a culpa nos padres, dos pecados que ele mesmo tem!
3º - Não precisa ir a igreja pra rezar, Deus está em todo lugar!
       O sarcástico: Quem não reza na igreja, não reza também em família;
4º - Se for à igreja eu faço mais pecados que aqui;
       O “santo”: Se for para blasfemar contra a Igreja e o padre, melhor não ir mesmo!
5º - Não vou lá Igreja pra ver aquela gente falsa comungando;
       O falso: se ele fosse, também ele falso em dobro, iria comungar também!
6º - Não vou lá porque ficam olhando só as roupas da gente!
       O descarado: justamente aquilo que ele (ela) faz, quando vai à Igreja!


Viram os indicativos? Mentiroso, cínico, sarcástico, falso santo, verdadeiro falso, e descarado! Com este “currículo” invejável, você acha mesmo que esta pessoa tem ainda parte com Deus? Vejam:  


Inegavelmente, a “doença dominical” é uma enfermidade própria dos maus católicos, e exatamente este diagnóstico – tal “doença” só ataca nos domingos e dias santos – é a chave para se descobrir a saúde espiritual de cada um deles. Ou de gente cínica que se diz católico!


Eis os QUATRO “indicativos” mais comuns da doença dominical:


1.º - Não interfere com o apetite.
        A pessoa está doente para não ir a Missa, mas nunca perde a vontade de comer. Aliás, domingo é para milhares o dia do famoso churrasco em família! E dia de beber “socialmente”!... Até cair de porre!


2.º - Nunca dura mais que 24 horas, em cada período.
        Os sintomas da doença passam logo depois que bateu o sino de entrada e ele diz: agora é tarde! Não gosto mesmo de chegar à Igreja depois que o padre começou a reza!


3.º - Nenhum médico precisa ser chamado.
        Não, porque a consulta custa caro, e “não estou ai para dar dinheiro a médicos, porque a “dor” vai logo passar”. Basta passar um pouco de anestésico na consciência! E nisso o capeta é mestre! E como ele ajuda!


4º - Ataca proporcionalmente 80% dos homens e 20% das mulheres!
       Basta fazer a estatística em cada capela deste país, e isso ficará claro. Pior é que, neste caso, esta doença acaba por contaminar a 100% dos filhos destes!


MAS ATENÇÃO: Eis os DOIS perigos maiores desta gravíssima doença:


1.º - É doença muito contagiosa.
        Doença maligna que passa de pai para filho, e não falha. Basta que o pai não vá à Missa, para que o filho se também sinta plenamente desobrigado de ir. Tal pai, tal filho! Sim, ela passa também para os parentes e amigos com muita facilidade!


2.º - É sempre fatal, no término da vida, para cada alma...
        É como veneno mercurial e cumulativo: quando chega a dose exata no organismo, a alma morre, e para sempre... Do avô, do pai, do filho! Sim, e certamente são os pais RELAPSOS as maiores vítimas fatais.


REGRA GERAL: esta doença ataca subitamente este percentual, no domingo, sempre pela manhã, a despeito do paciente não sentir nenhum mal-estar no sábado à noite, quando estava na festa com os amigos, nos bailes, ou em lugares piores.


No domingo ele se levanta saudável e toma um suculento café, pela manhã. O ataque da doença ocorre geralmente às 8:00 horas e às vezes permanece até ao meio-dia... Isso pode variar de cidade, em cidade, depende do horário da Missa! Mas o interessante é que quase sempre depois que terminou o eco do último sino da capela, já alivia a dor... E como doía!


À tarde, o enfermo experimenta uma grande melhora, a ponto de ler os jornais dominicais, sair depois para uma volta pela cidade... Ao chegar a sua casa, serve-se de um lauto jantar e ele diz:


ATENÇÃO: em algumas cidades a Missa de domingo é à noite! Nestes casos é comum a doença recrudescer nesta hora! Então, subitamente a doença reaparece e o paciente se torna um inútil: fica sonolento, sente cansaço, ou dor de cabeça, e isso vai até as 22:00 horas, quando de súbito obtém uma cura radical! Milagrosa!... Depois que a Missa acabou! Ufa! Quase não consegui sufocar minha consciência!


Na segunda-feira, o paciente está completamente recuperado e segue fagueiro e pontualmente para as suas atividades normais. Naturalmente “cheio de desgraças”! Tem uma semana repleta de problemas: doenças na família, a sogra incomoda, a cunhada fala demais, ou acontecem brigas entre o casal e ou entre pais e filhos, ou os filhos se tornam rebeldes e até drogados!... Um caos!


E então falta dinheiro, e falta comida, e falta emprego e falta moradia!... Estas são as “graças” que o pobre “paciente” recebe, por haver trocado o remédio salvador da Santa Missa dominical e obrigatória, pelo churrasco deletério com amigos. Afinal, é este o “preço” que satanás cobra pela tão comum, “festa dominical”.


Acham mesmo que o Deus que instituiu o Domingo como Sagrado, e como o Seu Dia especial, não deveria deixar morrer, imediatamente, este tipo de doente? Que o Senhor os julgue, mas ponha cara de pau nisso!


Entretanto, tudo tem solução e nossa Igreja não poder morrer por causa destes quase defuntos espirituais, e então proponho uma campanha: vamos instituir o: Domingo Sem Desculpas.


Para aqueles que têm sempre uma boa desculpa para matarem as Missas de domingo, temos uma ótima notícia: A sua Igreja Católica a partir de hoje estará preparada, e acontecerá no próximo fim de semana! E não tem desculpas!


Não percam! Vejam só as ofertas da Igreja para este dia:


01 – Camas bem macias, com travesseiro de plumas,  para aqueles que dizem que o domingo é o único dia em que podem dormir até mais tarde.
02 - Capacetes de aço para aqueles que dizem: “Se eu entrar numa igreja o teto cai na minha cabeça”.
03 – Cobertores fofinhos, para aqueles que acham a igreja muito fria.
04 – Ar condicionado silencioso, para aqueles que acham a igreja muito quente.
05 – Poltronas macias, para os que acham que o banco da igreja é muito duro;
06 - Aparelhos de surdez para os que acham que o padre fala muito baixo.
07 - Protetores de ouvido para os que acham que o padre grita muito.
08 – Regulador de horas: para quem diz que o padre fala tempo demais;
09 - Parentes passeadores de ocasião – outros doentes dominicais – à disposição para aqueles que gostam de receber visitas aos domingos. O encontro é na Igreja!
10 - Pratos congelados para as donas de casa que não podem passar um só domingo sem esmerarem o “jantar em família”! Que muitas vezes sai queimado!...rss!
11 - Um jardim super ecológico na porta da igreja para os que trocam Jesus, Deus Vivo, a Eucaristia, pelo deus natureza e ecologia: teremos gramados, árvores e pássaros. Naturais, é claro! E tudo de graça, não precisa pagar entrada!
12 - Se isso tudo não adiantar, a igreja estará toda enfeitada com a decoração de natal, para receber aqueles que nunca vieram a igreja, a não ser em batizados e casamentos!
13 – Sim, não nos esqueçamos do Livro de Chamadas, para anotar o nome dos faltosos. Acaso estará ainda vindo a metade dos católicos?


Enfim, teremos também cartelas e lápis para anotar o placar dos hipócritas presentes. Sim, porque nem o diabo consegue afastar a todos. Entre os hipócritas, incluo aqueles que vão a Missa xingando, obrigados – de mau humor – e achando que Deus precisa deles para alguma coisa. Ou achando que fazem demais para Deus, e se acham credores de alguma coisa!


Entre estes, incluo: Os esposos que vão a Missa apenas porque se não forem “a mulher fica xingando o tempo todo”. Os filhos que vão amuados, porque se não forem “os pais não param de pegar no pé”. Também aqueles que vão apenas porque “todo mundo vai” e fazem da Missa um acontecimento social e não um encontro com Jesus.


Falemos agora sério, e muito sério! E então pergunto ás mulheres e homens:
 Quantos, entre os que ainda vão a Missa aos domingos, quantos vão mesmo, movidos por um verdadeiro, contagiante e profundo amor a Jesus Eucarístico?


Quantos são aqueles que vão, humilde e amorosamente, contritos e humilhados, para agradecerem pelos imensos benefícios e graças recebidas durante a semana que passou, e pedirem a bênção de Deus para a próxima semana que se inicia?


Quantos são os que vão à Missa, mas com a alma limpa? Com o coração contrito e humilhado, falo dos que recebem Jesus de forma digna: em estado de graça, com a confissão em dia?
Quantos vão lá, e estando conscientes de estarem em pecado grave, e que não tendo se confessado antes, têm a consciência de que não devem comungar, e não vão, porque sabem que seria sacrilégio e sua condenação?


Quantos vão lá, e que, mesmo sabendo que estão em pecado grave, ainda assim têm a coragem temerária de receber Jesus indignamente, porque têm vergonha de ficar no banco e as pessoas acharem que são pecadores?


Quantos são aqueles que se aproveitam do incrível mistério da Santa Missa, independente do padre que a celebra, do grupo de canto, dos ministros e ministras, sabendo que, de fato, Jesus é seu verdadeiro – e eterno – celebrante?


Quantos vão lá, de coração ardente, apenas para ver e estar com Jesus, nosso Deus e Senhor, conscientes de que na Eucaristia Jesus não apenas está presente, porque de fato Jesus é a Eucaristia? Sim, sabendo que Jesus é a Missa viva!
Quantos são, entre todos os que ainda assistem e vivem a Missa, aqueles que, se pudessem, passariam o domingo inteiro em companhia de Jesus, presente no Sacrário, e conversando com ele?


Quantos são aqueles, que têm consciência de que a Missa é o próprio Céu na terra e que conseguem sentir ali a presença de Deus, dos anjos, de Nossa Senhora, dos santos e das almas do Purgatório, na verdadeira liturgia celeste?


Assim, sei que estes poucos que ainda não foram atacados pela doença dominical sabem que: O Domingo é o Dia do Senhor

Diz o ditado popular: Domingo sem missa semana sem graça.
Imaginem agora isso: se Deus fosse distribuir as graças durante a semana, mas em função dos que vencem a doença dominical, será que não se teria de mudar este ditado para: domingo sem missa, semana de desgraça!?

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